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Calendário de Vacinação da Família



A vacinação da família é a melhor forma de prevenir contra diversas doenças, como poliomielite (paralisia infantil), tuberculose, rubéola e febre amarela, entre outras. Ao se vacinar, a pessoa passa a ter proteção (anticorpo) e torna-se imunizado. Nos links abaixo você tem informações completas sobre vacinação da família:
Vacina para crianças - Ministério da Saúde
Vacina para adolescentes- Ministério da Saúde
Vacina para idosos- Ministério da Saúde

AS IMAGENS FALAM POR SI








Projeto nacional orienta sobre bullying e abuso sexual infantil


[Brasília, DF] Dados da pesquisa Bullying escolar no Brasil, publicada em 2010 pela ONG Plan Brasil, mostram que no país cerca de 70% dos estudantes dizem já terem presenciado cenas de violência em suas unidades de ensino. Ainda de acordo com o levantamento, quase metade dos estudantes do Sudeste do País (47%) já viu algum colega sofrer bullying, definido como uma agressão feita de forma sistemática, praticada pelo menos três vezes contra a mesma pessoa num mesmo ano. Em 2011, o projeto Quebrando o Silêncio, realizado pelos adventistas do sétimo dia em todo o Brasil, vai conscientizar adultos, jovens, crianças e adolescentes sobre os riscos dessa prática. É a décima edição da iniciativa que envolve órgãos governamentais, igrejas e a sociedade civil organizada. Mais de 570 mil revistas com linguagem apropriada para o público infantil serão distribuídas em todos os estados. A história principal da revistinha leva o sugestivo título de Respeito é bom e nós gostamos e aborda o constrangimento pelo qual passa uma estudante. Há jogos educativos, também, que ajudam a tratar do problema sob a ótica infantil.

Wiliane Marroni, coordenadora do projeto Quebrando o Silêncio, explica que a versão da revista direcionada aos adultos possui artigos sobre abusos sexuais infantis e como é possível identificar problemas com os pequenos. “Principalmente no mês de agosto, teremos várias ações de conscientização sobre os problemas decorrentes da violência praticada contra crianças. Nossa intenção é alertar as pessoas sobre a necessidade de as famílias denunciarem os abusadores e, também, aproveitamos para orientar sobre o bullying, um problema cada vez mais frequente nas escolas”, comenta.

Saiba mais sobre esse projeto, seus principais resultados e os materiais da campanha através do site www.quebrandoosilencio.org.
 
 
 




Aprenda a identificar o abuso sexual infantil

 

Gustavo Ribeiro | Nacional | 23/05/2012 18h18

Foto: ReproduçãoO Disque 100 e a organização Childhood do Brasil, envolvida na defesa das causas infanto-juvenis, divulgaram uma estatística alarmante sobre o aumento de denúncias relatando abuso sexual na infância e na adolescência. De acordo com o relatório, mais de 30 mil registros de agressões foram comunicados nos quatro primeiros meses de 2012. Desse total, 3.300 casos apontaram violência sexual, representando um aumento de 71% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, a violência sexual ocupa o segundo patamar no topo das notificações (10,5%), atrás apenas das agressões físicas (13,3%).
O SRZD consultou a professora do curso de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida, Luciana Marques, também especialista em psicanálise com foco em sexualidade. Ela alertou que o índice de registros é real e preocupante, no entanto, muitas crianças tendem a fantasiar uma situação de abuso sem ter sofrido qualquer tipo de agressão. Na entrevista a seguir, a especialista explica como os pais podem diferenciar imaginação de realidade.
SRZD: Como os pais podem identificar que seus filhos sofrem algum tipo de abuso sexual?
Luciana Marques: Não existe uma cartilha que facilite o pai ou a mãe na verificação de que seu filho sofreu abuso, a não ser que o ato tenha deixado marcas corporais claras. Precisamos nos conscientizar que a sexualidade infantil é traumática mesmo. O primeiro encontro da criança com o sexual parte desde os cuidados maternos com a higienização desse corpo. Eu quero dizer com isso que a gente constrói representações inconscientes dessa relação e acontece muitas vezes de a pessoa se colocar fantasisticamente no lugar de abusada quando na verdade não é. É importante ressaltar que a categoria do abuso pode ser real ou fantasiada, o que dificulta que uma mãe escute seus filhos e identifique se ele foi violentado ou não.
SRZD: Que tipos de sinais as crianças vítimas de abuso costumam apresentar?
Luciana Marques: Eu acho que uma mãe cuidadosa sabe mais ou menos como esse filho se comporta, como ele interage. Normalmente há uma retração desse sujeito por conta do trauma. Mas isso é bastante relativo, porque existem pessoas que sofrem abuso e não produzem uma representação, ou seja, algum indício. Há também casos de pessoas que não sofrem abuso e se colocam na posição de abusada. Se formos pela fala de todas as crianças, todos os pais seriam denunciados. Ao relacionarmos isso que eu estou relatando com um dado histórico, Freud iniciou o estudo da psicanálise com o discurso das histéricas. Todas as mulheres que chegavam ao seu consultório diziam ter sido vítimas de abuso, mas 99% delas estavam fantasiando. Isso é complicado porque, daqui a pouco, a moral social vai colocar todo mundo preso. Vale ressaltar que eu não estou desvalorizando o ato do abuso em si, porque ele existe, sim. Mas não podemos esquecer que existem produções fantasísticas. Não existe um manual para descobrir se o filho foi violado, só mesmo escutando o que ele tem para dizer.
Reprodução
SRZD: A partir de que idade os pais podem começar a conversar sobre esse assunto e de que forma devem conduzir o diálogo?
Luciana Marques: Os pais não devem pensar que a criança não sabe sobre o sexual porque ela é um ser sexuado. Esse conhecimento se amadurece à medida do seu desenvolvimento. Essa criança chega a criar teorias sexuais que não correspondem à realidade, mas que têm uma base alicerçada no desenvolvimento sexual dela. O sexual está muito além do sexo em si. Nós, adultos, também não entramos numa relação só com o componente sexual. Existem sensações, cheiros e impressões envolvidas e as crianças entram em contato com essas experiências desde novinhas, desde a mãe que higieniza esse corpo até a troca com irmãos e amiguinhos. O saber vai aparecer de acordo com as experiências e o amadurecimento erógeno e é ela mesma quem vai trazer isso aos pais. Eles não precisam antecipar nada. Não tem problema nenhum se quiserem escutar e tentar dialogar com essa criança a partir do que ela traz sobre o que já sabe sobre o tema. Os pais só não podem ficar alimentado que os bebês são trazidos pela cegonha quando perguntados sobre esse assunto.
SRZD: Como evitar que as crianças sofram esse tipo de abuso?
Luciana Marques: O principal é prevenir na base do diálogo e colocar alguns limites, porque a criança vai achar todas as maneiras para se satisfazer. Ela ainda não está inserida na cultura. É um erro achar que a criança não sente prazer, e aí, quanto mais os pais pensam desse jeito, é que as coisas acontecem.
SRZD: Quando a criança está fora de casa, fica mais difícil manter controle sobre ela. Como fazer para garantir que os filhos estão protegidos na escola?
Não é possível obter uma garantia total. Cabe aos responsáveis a escolha da escola e dos educadores que farão parte da rede de convivência, além de manter sempre um diálogo aberto.
SRZD: Você considera perigoso o acesso de crianças a sites de relacionamento e redes sociais? Os pais devem proibir que os pequenos mantenham perfis, com fotos e informações pessoais, na internet?
Nada dá certo na base da proibição, porque a curiosidade gerada é ainda maior. Mais uma vez, a estratégia deve seguir na base do diálogo e dos interditos combinados. Outra observação é que casos de violência sexual praticados por mulheres são menos noticiados, mas existem com frequência. A única diferença é que não tem um pênis nem uma violação nítida.

TIPOS DE ABUSO INFANTIL



ATENÇÃO! NÃO ENVIE DENÚNCIAS AO BLOG! DISQUE 100 OU DENUNCIE CLICANDO AQUI!

CLIQUE E DENUCIE!
Praticar violência contra uma criança é crime. E para isto existe uma legislação específica – O Estatuto da Criança e do Adolescente –que está aí para determinar a punição. No Brasil é caso de polícia.
• Só para se ter uma idéia da gravidade da questão, é bom lembrar que todos os dias mais de 18 mil crianças são espancadas no país, segundo dados da UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo a UNICEF, as mais afetadas são meninas entre sete e 14 anos.
• No Brasil, onde existe uma população de quase 67 milhões de crianças de até 14 anos, são registrados por ano 500 mil casos de violência doméstica de diferentes tipos. Em 70% dos casos os agressores são pais biológicos.
A violência contra a criança é crescente, mas nem sempre ocorre na forma de abuso sexual, tema que vem sendo amplamente discutido. Levantamento inédito do Núcleo de Atenção a Criança Vítima de Violência, da Universidade do Rio de Janeiro(UFRJ) mostra, com base de dados coletados de 1996 a Junho deste ano, que:
• 29,1% de meninos e meninas são vítimas de abuso físico.
• A violência sexual aparece em segundo lugar – 28,9%
• 25,7% sofreram negligência
• 16,3% abuso psicológico


Atitudes de pessoas responsáveis que desejam proteger as crianças:
RECONHECER O COMPORTAMENTO ABUSIVO
O abuso de crianças diz respeito a um ato cometido por um pai, responsável ou pessoa em posição de confiança (mesmo que não cuide da criança no dia-a-dia), ato que não seja acidental e que prejudique ou ameace prejudicar a saúde física ou mental e o bem-estar da criança. Há quatro tipos básicos de abuso no caso de crianças:
O abuso físico ocorre quando um adulto machuca uma criança fisicamente, sem ter havido um acidente. Inclui comportamentos como:
  • Agredir
  • Sacudir ou dar palmadas
  • Queimar ou escaldar
  • Chutar
  • Sufocar
A negligência consiste em maus tratos ou negligência que prejudique a saúde, o bem-estar ou a segurança de uma criança. Pode incluir negligência física, emocional ou educacional através de atos como:
  • Abandono
  • Recusa em buscar tratamento para uma doença
  • Supervisão inadequada
  • Riscos à saúde dentro de casa
  • Indiferença para com a necessidade que a criança tem de contato, elogio e estímulo intelectual
  • Nutrição emocional inadequada
  • Recusa em procurar escola para a criança
  • Sonegação de alimentos
O abuso emocional afeta profundamente a auto-estima da criança, submetendo-a a agressão verbal ou crueldade emocional. Nem sempre envolve feridas visíveis. Pode incluir situações como:


  • Confinamento estrito, como num guarda-roupa
  • Educação inadequada
  • Disciplina exagerada
  • Permissão consciente para ingerir álcool ou drogas
  • Ridículo
O abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor.
O abuso sexual abrange qualquer toque ou carícia imprópria, incluindo comportamentos como incesto, molestamento, estupro, contato oral-genital e carícia nos seios e genitais. Além do contato sexual, a violência pode incluir outros comportamentos abusivos como estimular verbalmente de modo impróprio uma criança ou adolescente, fotografar uma criança ou adolescente de modo pornográfico ou mostrar-lhe esse tipo de fotos, expor uma criança ou adolescente à pornografia ou atividade sexual de adultos.
USAR DEVIDAMENTE AS OPORTUNIDADES DE ENSINAR AS CRIANÇAS
  • Ninguém tem o direito de tocar as partes íntimas do seu corpo ou fazer com que não se sintam à vontade com o que se diz de seu corpo ou o de outra pessoa. As crianças têm o direito de dizer um audível e enfático Não até mesmo a parentes e amigos que fizerem isso.
  • Os adultos não devem pedir que as crianças guardem segredo daquilo que fazem juntos. Se alguém pedir que a criança guarde esse tipo de segredo, ela deve contar a seus pais, à professora ou outro adulto, imediatamente. Pelo menos a metade de todos os casos de abuso sexual de crianças ocorre dentro da família.
  • Não devem permitir que alguém tire fotografias delas, parcial ou totalmente despidas. Se alguém sugere fazer isso ou lhes mostrar fotos de outras crianças nessa situação, devem relatar o incidente aos pais, à professora ou a outro adulto, imediatamente.
  • As crianças devem relatar aos pais, à professora ou a um adulto se alguém faz comentários tolos sobre sexo, mostra figuras pornográficas ou faz gestos obscenos (ou algum gesto que elas não entendam).
  • As crianças também devem contar se alguém lhes oferece presentes ou dinheiro.
  • Nunca devem abrir a porta para alguém, se estiverem sozinhas em casa.
  • Nunca devem dizer a alguém pelo telefone que estão sozinhas em casa. Tampouco devem responder perguntas.
  • Nunca devem entrar na casa ou no carro de alguém sem prévia autorização verbal dos pais. Não é seguro ou apropriado que os pais transmitam essa permissão através de outro adulto.
  • Não devem sentir-se responsáveis por ajudar adultos estranhos a procurar um endereço, bicho de estimação, etc. É impróprio que os adultos procurem esse tipo de ajuda com as crianças.
  • As crianças devem saber como usar o telefone numa emergência. Devem saber o número do telefone de sua casa e como usar os números de emergência. Devem ser ensinadas a acessar um operador em telefone público se não tiverem cartão.
  • Toda criança deve conhecer as três regras de “segurança e sobrevivência” para a prevenção do abuso:
    Dizer NÃO!
    Afastar-se imediatamente!
    Contar a alguém!

RECONHECER POSSÍVEIS INDÍCIOS DE ABUSO CONTRA CRIANÇA
Os possíveis indicadores de abuso mencionados abaixo não constituem necessariamente prova de que uma criança esteja sendo abusada ou negligenciada. Devem servir como sinais de alerta no sentido de se observar a situação e procurar ajuda para saber se a criança precisa ou não de ajuda. Confie nos seus instintos se achar que uma família ou pessoa está em apuros.
Alguns possíveis indícios são:
Conduta da criança
  • Comportamento autodestrutivo ou agressivo
  • Fraturas, feridas, contusões inexplicadas ou explicações improváveis para o estágio de desenvolvimento da criança
  • Depressão, passividade
  • Comportamento hiperativo ou demolidor
  • Conduta sexualizada ou conhecimento precoce de comportamento sexual explícito; pseudo-maturidade
  • Fugas, conduta promíscua
  • Uso de álcool ou drogas, desordem alimentar
  • Isolamento da criança em relação à família
  • Expectativas exageradas dos pais
Conduta dos pais
  • A raiva contra a criança parece desproporcional ao seu comportamento
  • Atitude negativa consigo mesmos ou com a criança
  • Atitude defensiva em relação com o tratamento rude que eles mesmos tiveram quando crianças
OUVIR A CRIANÇA E ACREDITAR NELA

As crianças raramente inventam histórias sobre abuso. Simplesmente não têm ainda o vocabulário ou a experiência para inventar essas histórias. O relato que uma criança faz sobre um comportamento que as deixa desconfortáveis é sempre digno de cuidadosa atenção.
AGIR DIANTE DA SUSPEITA DE ABUSO
  • Dar os passos necessários para proteger a criança de futuros abusos. Um passo importante para garantir essa proteção é relatar o fato às autoridades.
  • Fazer cessar a violência do agressor. Entrar em contato com a polícia é um passo útil para colocar o agressor no seu lugar e conscientizá-lo da responsabilidade por seus atos.
  • Fazer o contato entre a família e os serviços de apoio profissional disponíveis.
  • Reconstruir o relacionamento familiar onde o arrependimento e a mudança de conduta abrirem caminho para o perdão e a reconciliação.
  • Ajudar a família a lamentar a perda de relacionamentos importantes quando a reconciliação não for possível.
ENVOLVER PROFISSIONAIS QUE PODEM AJUDAR
Em muitas partes do mundo, pessoas em posição de poder ajudar – professores, médicos, conselheiros, policiais, assistentes sociais e outros da área da saúde – são legalmente obrigados a relatar uma suspeita de abuso ou negligência a uma autoridade que cuide dos direitos da criança. O comportamento abusivo dos agressores geralmente aumenta com o passar do tempo, se não for impedido. O envolvimento de um amplo círculo de profissionais quando se trata de um caso suspeito de abuso contra crianças resulta numa intervenção efetiva para o agressor, além de ajudar a vítima. O arrependimento, a conversão, a oração e o aconselhamento espiritual podem ajudar o agressor, mas a intervenção profissional é mais eficaz em fazer com que ele se sinta responsável por seus atos e cesse a conduta abusiva.
Denuncie
Quem suspeita de que uma criança esteja sofrendo agressão de qualquer forma deve encaminhar a denúncia para o Conselho Tutelar ou para o Ministério Público de sua cidade o mais rápido possível. Se ficar provado que a criança é vítima de maus tratos, o agressor será punido, e a guarda da criança passará a ser do parente mais próximo.
No caso de maus tratos, a pena varia de dois meses a um ano. Se a agressão resultar em lesão corporal de natureza grave, a pessoa pode pegar de 1 a 4 anos. Já no caso de morte, o agressor pode ser condenado de 4 a 12 anos.
DENUNCIANDO AO CONSELHO TUTELAR
Clique AQUI e consulte o endereço do Conselho Tutelar de sua cidade.
O Conselho Tutelar é o órgão responsável em fiscalizar se os direitos previstos no Conselho Tutelar trabalham cinco Conselheiros, escolhidos pela comunidade para um mandato de 3 anos, que são os principais responsáveis para fazer valer esses direitos e dar os encaminhamentos necessários para a solução dos problemas referentes à infância e adolescência.
Podem ser encaminhados para o Conselho Tutelar casos de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão que tenham como vítimas crianças ou adolescentes.
Ao receber denúncia de que alguma criança ou adolescentes está tendo seu direto violado, o Conselho Tutelar passa a acompanhar o caso para definir a melhor forma de resolver o problema.
Por exemplo, se os pais de uma criança ou adolescente não encontram vagas para seus filhos na escola, ou ainda, se a criança ou adolescente estiver precisando de algum tratamento de saúde e não for atendido, o Conselho Tutelar pode ser procurado. Nesses casos, o Conselho tem o poder de requisitar que os serviços públicos atendam a essas necessidades. Requisitar, aqui, não é mera solicitação, mas é a determinação para que o serviço público execute o atendimento.
Casos as requisições não sejam cumpridas, o Conselho Tutelar encaminhará o caso ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências jurídicas.
AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO CONSELHO TUTELAR SÃO:
  • receber a comunicação dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos e determinar as medidas de proteção necessárias;
  • determinar matricula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental, garantido assim que crianças e adolescentes tenham acesso à escola;
  • requisitar certidões de nascimento e óbito de crianças ou adolescentes, quando necessário;
  • atender e aconselhar pais ou responsáveis, aplicando medidas de encaminhamento a: programas de promoção à família, tratamento psicológico ou psiquiátrico, tratamento de dependência química;
  • orientar pais ou responsáveis para que cumpram a obrigação de matricularem seus filhos no ensino fundamental, acompanhando sua freqüência e aproveitamento escolar;
  • requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;
  • encaminhar ao Ministério Público as infrações contra os direitos de crianças e adolescentes.

FONTE: CAMPANHA QUEBRANDO O SILÊNCIO E SITE NEV CIDADÃO

CPI espera sugestões de Xuxa no combate ao abuso de crianças


Apresentadora revelou ao  Fantástico  que foi vítima de abuso sexual durante sua infância e adolescência. Foto: TV Globo/Divulgação
Apresentadora revelou ao Fantástico que foi vítima de abuso sexual durante sua infância e adolescência

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pretende convidar a apresentadora de TV Maria das Graças Meneghel, a Xuxa, para participar de uma audiência pública que discutirá os casos de abusos sexuais contra menores de idade, na Câmara dos Deputados.
Dois requerimentos parlamentares, de autoria dos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Liliam Sá (PSD-RJ) deveriam ter sido votados na última reunião ordinária da CPI, realizada na terça-feira, mas foram retirados da pauta pelos próprios autores, para que a justificativa do convite fosse reescrita.

A secretaria da comissão já está procurando entrar em contato com Xuxa. A expectativa é de que, caso ela antecipe ter interesse em participar da audiência pública, os novos requerimentos parlamentares sejam votados na próxima reunião da CPI, agendada para a terça-feira da semana que vem (29).
Segundo a secretaria da comissão, a apresentadora, de 49 anos, será convidada a apresentar sugestões e contribuições para o combate à exploração sexual de jovens de todo o País.
Ela revelou ao programa Fantástico, da Rede Globo, que foi vítima de abuso sexual durante sua infância e adolescência. Ao ser entrevistada para o quadro O Que Vi da Vida, exibido no último domingo, Xuxa contou que um amigo de seu pai, um namorado de sua avó e um professor a violentaram "várias vezes" e que não contou nada aos seus pais por medo de que ninguém acreditasse nela.
"Tinha medo de falar para o meu pai e ele achar que era eu que estava fazendo isso", disse a apresentadora, revelando que, até hoje, é perseguida pela dúvida de ter alguma "culpa" pelo que lhe aconteceu.
Além de manter uma fundação destinada a atender crianças e famílias em situação de vulnerabilidade social, Xuxa atua como porta-voz da Rede Não Bata, Eduque - movimento social que tem o objetivo de combater os castigos físicos contra crianças. Desde 2008, participa de campanhas de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes
Ontem, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, elogiou a coragem da apresentadora, cujo depoimento ajuda a chamar a atenção para a proteção das crianças e adolescentes contra os abusos. Dados recentes do Disque 100 indicam que, entre janeiro e abril deste ano, o número de denúncias envolvendo jovens cresceu 71% em comparação ao mesmo período do ano passado, o que, para a ministra, reflete uma maior mobilização da sociedade sobre o tema.

Manifestantes protestam contra o abuso sexual de crianças, no ES

Em 2012 já foram registrados mais 30 novos casos.
Evento reuniu mais de 200 pessoas, segundo a organização.

Do G1 ES
 
A manhã deste domingo (20) foi marcada por uma caminhada pelo fim da violência e à exploração sexual contra crianças e adolescentes. O evento aconteceu na Praia de Camburi em Vitória.e reuniu mais de 200 pessoas, segundo a organização.
De acordo com a coordenação do Centros de Referência Especializados de Assistência Social de Vitória (Cras), cerca de 215 menores, vítimas da violência, estão sendo acompanhados pelos profissionais. Só em 2012 já foram registrados mais 30 novos casos.
Quem participou da caminhada usou balões com a cor roxa, que simbolizou a dor sofrida pelas vítimas. Panfletos também foram distribuídos junto com flores, que representou a inocência dos pequenos.
Xuxa
A apresentadora Maria da Graça Meneghel, a Xuxa, afirmou, em depoimento no quadro "O que vi da vida", do Fantástico, exibido neste domingo (20), que sofreu abusos sexuais até os 13 anos de idade. Emocionada, disse que luta para que "nenhuma criança sofra" algo parecido.
Panfletos também foram distribuídos junto com flores, que representou a inocência dos pequenos. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Panfletos foram distribuídos junto com flores que representaram a inocência das crianças.
(Reprodução/TV Gazeta)

Abuso sexual é o segundo tipo de agressão mais comum contra crianças brasileiras

 

Dados do Ministério da Saúde apontam que esse tipo de agressão está atrás apenas da negligência e abandono em crianças de zero a nove anos

Abuso infantil: a violência sexual representa 35% das notificações de agressão contra crianças de zero a nove anos Abuso infantil: a violência sexual representa 35% das notificações de agressão contra crianças de zero a nove anos (Thinkstock)
A violência sexual é o segundo tipo de violência mais comum contra crianças de zero a nove anos. Com 35% das notificações, ela está atrás apenas da negligência e abandono (36%). Os números preliminares fazem parte de um levantamento inédito divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, com base em dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA). De acordo com o VIVA, em 2011 foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos.
Infográfico violência Sexual VIVA 2012
De acordo com o VIVA, a violência sexual é também a segunda agressão mais cometida contra adolescentes de 10 a 14 anos, representando 10,5% das notificações – atrás apenas da violência física (13,3%). Entre os jovens de 15 e 19 anos, essa agressão ocupa o terceiro lugar (5,2%), atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%).
Do total de registros, 22% são relacionados a crianças com menos de um ano de idade e 77% envolveram crianças entre um e nove anos. A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%), e entre as agressões corporais, o espancamento foi o mais frequente (22,2%), atingindo mais meninos (23%). Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
Monitoramento – O VIVA foi implantado em 2006 e coleta dados por meio da Ficha de Notificação/Investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências. Em 2011, esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil.
A Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde tem financiamento do Ministério da Saúde. Esses núcleos são responsáveis, por meio das secretarias de saúde, por implementar ações de vigilância e prevenção de violências, identificar e estruturar serviços de atendimento e proteção às crianças e adolescentes em situação de risco. Só neste ano, o Ministério da Saúde já investiu 25 milhões de reais para as secretarias estaduais e municipais de Saúde para o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/abuso-sexual-e-o-segundo-tipo-de-agressao-mais-comum-contra-criancas-brasileiras